04 junho 2007

Revolução ou afastamento progressivo?

Dos autores do blog
Quantas vezes pensamos ter finalmente encontrado “a rapariga”, quantas vezes pensamos nas coisas que poderemos fazer juntos e naquilo que estamos dispostos a fazer por elas, quantas vezes passamos horas à espera de falar nem que seja um minuto com a tal rapariga?
Pois bem caros leitores, após um período experimental (um dos motivos que levou à minha longa ausência a nível da escrita de textos), conclui que este espaço de tempo em que alimentamos esperanças, acarretamos sonhos e levamos a cabo esforços e serões inteiros de verdadeira espera, durante o qual pensamos não nos fazer mal algum mantermo-nos nesta situação de eterna esperança que um dia ela comece a gostar de nós da mesma forma que nós gostamos delas, faz-nos de facto algum mal. Por esse motivo, analisei o meu comportamento, consultei variados espécimes do sexo masculinos já experimentados em relações semelhantes e cheguei a duas possíveis soluções: a primeira, o confrontar o espécime feminino em questão em relação à possibilidade de contracenar um caso amoroso, no fundo uma questão do género “vamos continuar neste jogo do cão e da dona, em que nos picamos constantemente e não sucede nada, ou andamos? O que como é óbvio conduz a duas saídas: a primeira ela aceita e ficamos muito contentes e valeu a pena a coragem e o risco corrido. A segunda saída é ela recusar a nossa proposta e uma possível amizade que exista deixa de existir, quebram-se os laços, acaba a amizade e fica no ar um sentimento de algum “desconforto”, no entanto acabamos com as esperanças infundadas de vez, estamos prontos a recomeçar a pensar em definir alvos. A outra possibilidade é o afastamento progressivo do espécime feminino, assim, este demonstra-se como um processo mais demorado, menos radical, com soluções portanto não tão imediatas mas podendo serem saídas mais fundadas, e pode conduzir a relação a três saídas: a primeira saída é que com o afastamento a rapariga e o predador acabem por se esquecer deixando de se falar progressivamente, outra hipótese é que a rapariga se ressinta da falta de atenção e dê o devido valor ao rapaz acabando estes por contracenarem uma relação mais “acesa”, a terceira e ultima opção é que com o passar do tempo vá sendo fundamentada uma grande amizade. No entanto este processo de afastamento progressivo apresenta vários entraves, como por exemplo, o facto de o afastamento progressivo e não radical implicar um grande auto-controlo, visto a rapariga poder recomeçar com chamadas de atenção e voltar a adquirir-nos como “animais de estimação”.
Concluindo, tomem a decisão que tomarem pensem bem antes de a concretizar, sabendo que existem soluções mais radicais e com efeitos mais imediatos e soluções mais morosas mas com mais variedade ao nível da saídas. [2]

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