26 junho 2007

Recaídas e Resistência

Dos autores do blog
Caros leitores, quantas vezes após um longo período de “abstenção” a uma dada rapariga que exerce um poderosíssimo efeito sobre nós, não vos aconteceu que elas voltem a dar-vos atenção e que a vontade de voltarmos a tentar protagonizar um caso com ela vos tome conta da mente? Pois bem, é precisamente sobre essas recaídas, que recairá a minha reflexão.
Assim, começo por vos colocar uma dada situação, em que um rapaz está há pouco mais de duas semanas a conseguir manter-se independente, sem dar qualquer sinal de vida à rapariga que durante tanto tempo ele tentou “conquistar”, mas que ela se limitava a gerir a distância a que ele rastejava. Passadas estas duas semanas começa a cimentar-se na cabeça do rapaz que está finalmente liberto das “mágicas” daquela rapariga que durante tanto tempo fez dele “gato-sapato”, começa a pensar que realmente seria capaz de lhe resistir, até que, surge no canto inferior direito do ecrã do seu computador uma pequena mensagem, em que a pessoa que chama por ele é a “tal rapariga”. Nesse momento, tudo aquilo que ele havia dado como certo, a sua independência, a sua capacidade para lhe resistir é posta em causa, começa a apoderar-se dele um desejo de ser querido com ela, no entanto reside na capacidade de lhe resistir, de dizer “não”, que se encontra a resposta à pergunta “estarei realmente livre?”. E é neste momento, uma questão de segundos, que temos de ser capazes de ser frios, de lhe mostrar que não lhes pertencemos e que se nos querem terão de ser elas a “suar”, a lutar por nós, sem nunca pensarmos no facto de “se eu tivesse sido querido com ela…” nunca poderemos pensar assim, ou então nunca nos livraremos das tais “mágicas”.
Finalizando, caros leitores, pretendi neste texto deixar-vos uma mensagem de resistência, uma mensagem de coragem, para que mantenham a vossa integridade de uma forma inteligente, tentando sempre manter a vossa independência em relação a uma mulher que apenas vos quer ter atrás delas. [2]

1 comentário:

Blue Mayfly disse...

Eu não devia andar sempre a deixar comentários por aqui (parece que não tenho mais que fazer, mas tenho, tipo ir actualizar os meus blogs :P), mas não resisto, especialmente quando o assunto é controverso.
Fiquei a pensar especialmente na ultima parte do texto: manter a integridade de uma forma inteligente... Parece-me bem. Muito bem aliás... Mas será praticável? E penso que esta questão se coloca a ambos, homens e mulheres. Será que quando nos deixamos "convencer" pela conversa de prateleira de alguém, com um tão curto espaço de tempo após decidirmos ser livres, essa será uma decisão viável, praticável, eficaz? O fascínio é sempre maior...