12 março 2007

"Os Maias" e o Incesto

Dos autores do blog
Li recentemente “Os Maias”. Vá lá, quem estou eu a enganar? Vou portanto reformular a minha frase: Li recentemente os resumos e alguns capítulos da Obra de Eça de Queirós “Os Maias”. Portanto, para comemorar tal feito, decidi escrever a minha visão sobre algo que Eça fala na sua obra: Incesto.
Acho, e quero desde já deixar claro, que o incesto é uma pratica um pouco er… Nojenta no mínimo. E contudo, acho que o incesto é algo de louvar. E compreensível até um certo ponto. O incesto, para quem não sabe é a relação sexual ou marital entre parentes próximos. São consideradas incestuosas, geralmente, as relações entre pais e filhos, entre irmãos ou meios-irmãos, ou entre tios e sobrinhos, sendo a relação entre primos já permitida mas ainda englobada nestes parâmetros de definição de incesto. A meu ver, o incesto é mais que justificado. Pelo menos no caso de primos. Porque um pai gosta de uma filha (e quem diz pai diz mãe) tudo bem, mas ao ponto de praticar sexo com a filha, por favor atinem-se lá com outras pessoas, que mulheres e homens são o que não falta por aí fora. O mesmo se aplica relação entre tios e sobrinhos e entre irmãos.
Agora, a questão da prima. Acho muito bem. Mesmo muito. Até porque para muitos de nós, a primeira rapariga que falamos e tivemos um contacto assim mais directo, foi sem dúvida a prima. Foi aquela primeira rapariga que fomos a praia. Foi aquela primeira rapariga que tivemos uma grande amizade e que sempre gostamos de estar com ela. E devo confessar, já ouvi de casos de muitas pessoas, que a primeira rapariga que beijaram foi a prima. E sou a favor disso. Deus sabe as primas que eu tenho…
Agora, até fazer sexo com a prima, ainda vai um bocado. Mas pronto, se for da vontade de ambos, força, divirtam-se. Mas agora, falando mais a sério, conheço casos de incesto, e sei que nenhum dos dois se arrepende, e se pudessem voltariam a repetir, e porque não? A prima, aquela rapariga que sempre foi divertida, aquela primeira rapariga que nunca gozamos pelo simples facto de ser da família, a primeira verdadeira rapariga a usar um soutien a nossa frente e não pedirmos por favor.
A verdade é esta, para mim a dois tipos de incesto: Voluntário e involuntário. Acho que isso se aplica a tudo na vida. Se uma prima gosta do primo, e ele dela, se a diferença de idades não for muita, e se ambos estiverem mesmo a gostar de estar assim, sou perfeitamente de acordo. Agora a pegarmos em alguém e forçarmos a gostar de nós, ou mesmo não darmos tempo a esse alguém para descobrir o mundo, como por exemplo o pai para a filha, nisso acho no mínimo nojento. O pai tem mais é que apoiar a filha a descobrir aí rapazes, leva-los lá a casa, ter uma conversa com eles, e vê-la feliz, crescer aquilo que ele, também cresceu, nos tempos da sua juventude.
E pronto dou por concluída a minha teoria do incesto, pelo menos o entre primos. E uma breve nota pessoal, este texto era mais para limpar a minha consciência que outra coisa, mas enfim… resultou. [1]

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