27 maio 2007

Poesia do Poeta Pervertido

Este autor não está sujeito á censura, foram avisados.

Noitada e tu

Saí á noite
Apanhei um bezana!
Levei um açoite
Porque dei muita cana!

Valeu a pena
Porque estava lá.
Presa na tua cena
Que tristeza amena!

Pensei em beber
Para não te falar
Mas logo fui saber
Que me faltava o ar

Fiquei a sufocar
Quase sem respirar
E todos me batiam
Todos me atingiam
E tu a sorrir,
Só queria fugir!

Mas lá me levantei
E lá me limpei
Estava sóbrio e sem ninguém
Mas eu cá não serei
Um gajo sem alguém

Fui meter conversa
Mas tu querias festa
Eras um soldado persa
E eu um troiano á cesta

Dei-te por trás
Gemias alto
Fiz-me soldado da paz
E até deste um salto!

Meti lá o braço!
Ficaste assustada?
É duro como o aço
Faz-me então uma mamada

Saíste coxa
Satisfeita e magoada
Até estavas roxa
E eu sem nada

“Adeus namorado”
Disse-me a vaca
E eu já marado
Fechei-lhe a matraca

Devia ficar quieto
Já me enganei na rata!
Armei-me em Eto
E dei-lhe com a prata!

Lá fui eu beber
Triste e sozinho
Já quase a morrer
Fiquei sem o bom carinho.

PP

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