Este autor não está sujeito á censura, foram avisados.
Noitada e tu
Saí á noite
Apanhei um bezana!
Levei um açoite
Porque dei muita cana!
Valeu a pena
Porque estava lá.
Presa na tua cena
Que tristeza amena!
Pensei em beber
Para não te falar
Mas logo fui saber
Que me faltava o ar
Fiquei a sufocar
Quase sem respirar
E todos me batiam
Todos me atingiam
E tu a sorrir,
Só queria fugir!
Mas lá me levantei
E lá me limpei
Estava sóbrio e sem ninguém
Mas eu cá não serei
Um gajo sem alguém
Fui meter conversa
Mas tu querias festa
Eras um soldado persa
E eu um troiano á cesta
Dei-te por trás
Gemias alto
Fiz-me soldado da paz
E até deste um salto!
Meti lá o braço!
Ficaste assustada?
É duro como o aço
Faz-me então uma mamada
Saíste coxa
Satisfeita e magoada
Até estavas roxa
E eu sem nada
“Adeus namorado”
Disse-me a vaca
E eu já marado
Fechei-lhe a matraca
Devia ficar quieto
Já me enganei na rata!
Armei-me em Eto
E dei-lhe com a prata!
Lá fui eu beber
Triste e sozinho
Já quase a morrer
Fiquei sem o bom carinho.
PP
27 maio 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário