04 abril 2007

Curtir, mas nunca demais

Dos autores do blog
E com este titulo, não venho de nenhum modo dizer mal das curtes. Quer dizer, cada um do seu modo, cada um com a sua opinião. A meu ver, as curtes dão experiência, treino, conhecimento e herpes. Para além dos vários números de telefone, mails, cumprimentos de pessoas que mal conheces, e segundo especialistas, algumas calorias.
Mas como já disse, não venho aqui intencionado para dizer mal das curtes. Não. Seria injusto para mim mesmo se o fizesse. Até porque não me queixo. Nem eu nem ninguém que eu conheça… Enfim, voltando ao assunto. Algumas curtes, são mais que uma noite. Passam dessa barreira “uma noite e nada mais”. Agora, estas curtes, têm um grave problema. No geral acabam por algum dos dois, ou dá demasiado valor á relação, ou não dá mesmo nenhum. Portanto, um acaba por querer mais, o outro não quer e acaba. Tudo muito bonito.
Nem precisa de acabar mal. Ambos decidem que não vale mais a pena, já não encontram nada de novo e separam-se, permitindo futuras curtes se necessário. Agora, um grave erro, é o achar que existe algo, quando não existe nada. Porque, uma coisa é certa, e é importante deixar isto assente, começou sem amor, não precisa de acabar com paixão. Começou com um tipo e uma tipa com uma relação, beijo ali, abraço aqui e depois ali… Não preciso de explicar mais. Agora, uma coisa é certa. Para um deles, é uma diversão, está a curtir a cena, e não passa disso. Mas para outro, poderia ser mais, e deveria ser mais. Mas não é.
Daí um defeito das curtes, curtir, sim sem problemas, mas nunca demais. Porque, pode levar a namoro, o que nem é mau; pode levar a um nada, e ambos acabam bem e com sorrisos sempre que se vêm, e uma história para contarem a alguém; ou pode acabar mal, sendo que um dos dois vê algo que nunca existiu. E imagina que ela gosta dele. Ela, ele, isso tanto faz. Uma coisa é certa, nunca curtir tanto até esquecer os pés da terra. A certa altura afeiçoamo-nos, tanto ao…Ao nada. Porque é disso que se trata uma curte. Uns beijos e uns risinhos e pouco mais, mas nunca amor. E isto, é uma treta de realidade… [1]

Sem comentários: