10 janeiro 2008

Teoria do Banco

Do autor [1] do blog
Quero falar de um caso, que a meu ver, é um problema: ter uma rapariga no banco. Passo a explicar, suponhamos que uma rapariga gosta de nós. Já curtimos com ela e tudo, mas achámos que não ia resultar. Contudo, dizemos a ela que talvez dê, mas que agora não. Ela fica a pensar bem de nós. Fica a achar que talvez resulte, mas não agora. Que nós só não namoramos agora porque achamos que “podia dar para o torto”. É claro que isto é mentira, nós só a queremos ter no banco. Ou seja, lá guardada, no cofre do banco.
Quais são as vantagens de ter uma rapariga no cofre? Não estamos lá a guarda-lo, portanto ela até pode curtir com outros. E nos também. Mas em princípio (ás vezes não resulta), podemos ir lá curtir com ela, e depois voltar a pô-la no banco. E ela não refila, porque acha que estamos a fazer o certo para a relação. Relação essa que poderá nunca existir.
É óbvio que todos nós gostamos de ter uma (ou mais) no cofre. Quem sabe, elas também gostem disso. Quer dizer, as tantas, nos estamos sempre garantidos no cofre delas! Quer dizer, que rapaz iria recusar curtir com uma rapariga? A menos que ela fosse feinha, xata como o caraças, enervante ou estivesse numa posição influente com as outras miúdas; então, se não for nenhuma das que referi, seria impossível negarmos curtir com ela. Mas esquecendo isso, venho aqui dizer, que ter uma no banco, não é assim tão bom.
A gaja mais tarde ou mais cedo vai se evadir, e fugir do banco, ou alguém a vai tirar de lá. Foi o meu caso. Senti uma certa amizade e pena por uma rapariga que estava bem lá metida no banco de outro rapaz. Acabei por a tirar do banco. Ponham-se na posição delas. É fodido estar no banco. Nós também podemos estar. Quando nos apaixonamos por uma miúda, e ela nunca dá bola. Também estamos no banco. Não apoiem os bancos. Tenham o dinheiro na mão.

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