24 agosto 2008

O Mundo está cheio de Mulheres

Acho difícil ser-se fiel a uma só mulher. E digo isto, porque tenho uma filosofia de vida que, indirectamente, meu deu esta noção. Ora eu sempre apoiei que se deve namorar com raparigas diferentes. Diferentes umas das outras, nos seus géneros e hábitos. Se namoramos com uma mais para frente, a seguir namoramos com uma mais calminha. Se namoramos com uma que quer algo mais sério, a seguir namoramos com outra que quer algo mais livre. E com isto não digo que devemos saltar de rapariga em rapariga, só para experimentarmos mais. Não. O que eu apoio é que devemos experimentar tudo o que podermos com a nossa namorada. E se as coisas, por alguma razão não correrem bem, então seguimos para uma nova namorada. Mas desta vez procuramos uma rapariga diferente. De modo a que está não sofra dos mesmos defeitos que a anterior. E com esta ideologia, cresce-se e descobre-se cada vez mais qual a rapariga ideal para cada um de nós.
O problema desta ideia é que por vezes não resulta, porque descobrimos a rapariga ideal, antes de experimentarmos o suficiente. Mas até que ponto é que descobrimos a rapariga ideal, se não experimentámos todo o tipo de raparigas? Se assentamos com uma rapariga do coro da igreja, que é feita da Gótica no canto? Da porca no alto? Da menina politicamente correcta lá atrás? Da ninfomaníaca escondida? Apoio portanto, que enquanto somos novos e não procuramos a rapariga ideal, que possamos experimentar o máximo. De modo a termos a certeza do que queremos. A verdade é que aqui surge um problema. Algo que me aconteceu recentemente. Estava eu na praia, fiel à minha menina, quando vi passar uma bela rapariga de biquini vermelho. Depois de ela passar, passou outra mais bonita. E outra. E outra. Levantei-me e notei que estava rodeado de raparigas, todas diferentes. Umas mais ossudas, outras mais corpulentas. Umas com rabos perfeitos, outras sem rabos. Umas com mamas com um tamanho consideravelmente, outras que cabiam na mão. E na minha mente, talvez demasiado pervertida, dei por mim a pensar no orgasmo de cada uma destas raparigas. Pôs-me a pensar na maneira com que cada uma destas raparigas te beija e diz “Gosto de ti”. E conclui em pouco tempo: não é fácil contentarmo-nos com uma só mulher para amar.
Basta pensar um pouco para concordar comigo. Se namoramos com uma rapariga e recebermos o amor dela, gostamos. Mas se namoramos com outra rapariga, recebemos um amor completamente diferente, mas também agradável. Os momentos que passamos com uma, não são iguais aos que passamos com outra. E isto acentua-se se namorarem só com raparigas diferentes das que namoraram anteriormente. Em pouco tempo vão perceber que o mundo está cheio de raparigas para amar. E cada uma delas vai reagir de maneira diferente à tua pessoa. Cada uma delas vai te agarrar doutra forma. Cada uma delas tem um colo diferente para adormeceres. Cada uma delas geme de maneira diferente. Cada uma delas tem um corpo diferente. Assim, é realmente difícil, na minha visão, dizermos que amamos uma rapariga. Porque no fundo, nos amamos o que essa rapariga nos proporciona. O que ela representa. Os beijos que ela dá. Os momentos sexuais que partilhamos. As tardes que vivenciamos. E todas as raparigas proporcionam isso, à sua maneira. Portanto, como podemos dizer que amamos alguém perdidamente e que ela é única? Se o mundo está cheio de raparigas diferentes, cada uma delas disposta a ser amada e a amar. Se o mundo é tão vasto e cada rapariga ama à sua maneira, umas que nos agradam mais e outras que nos agradam menos. Acho que a conclusão possível a esta teoria, é que não devemos parar de procurar. Não devemos assentar com uma rapariga. Pelo menos não agora. Enquanto há tempo, há esperança.


E com isto me despeço, vou ter com a minha namorada. Portem-se.

1 comentário:

Anónimo disse...

De tanto experimentares vais chegar ao fim nú, que é como quem diz, sozinho.